A nota triste de 1985 foi a morte de Cyro Aranha, o maior responsável pela construção daquele elenco emblemático e inesquecível na história do clube, construído no início dos anos 40: o Expresso da Vitória.
Em 14 de julho, exatamente na data em que o Vasco seria eliminado matematicamente do Brasileirão de 1985, após perder para o Bangu no Maracanã por 3x1, o presidente do clube por três mandatos (1942/43, 46/47.52/53) deixava os vascaínos saudosos e se perguntando quando voltariam aqueles tempos de tantas vitórias e títulos. O quadro não era dos mais promissores àquela altura.
Nos últimos dias de vida, Cyro Aranha, já internado na Beneficência Portuguesa do RJ, fez um pedido direto a Eurico Miranda. Queria ser enterrado com uma flâmula do Vasco em suas mãos. Semanas depois,o corpo era velado na sede náutica, por volta de duas e meia da manhã. Eurico, percebendo não haver uma flâmula no lugar, contou com a presteza da Grande Benemérita D. Maria Emília, para buscar um galhardete em São Januário. Pouco depois , ela traria a flâmula e Eurico Miranda, em lágrimas, cumpriria o desejo de Cyro, podo-a em suas mãos.
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